Eles salvaram o povo de Stormwind e isso não só custou suas vidas, mas também suas mortes – seus corpos foram levados pelos invasores e transformados em Undeads – se tornaram uma verdadeira arma sem vida possuída pelos Orcs necrolytes. Em vida, esses heróis lutaram contra os Orcs e até conseguiram expulsá-los algumas vezes. Em morte, seus corpos foram transformados nos primeiros cavaleiros da morte, criados pelo warlock Gul’dan.
Eles tinham o direito ao paraíso mas ao invés disso foram para o inferno. Eles eram a Irmandade dos Cavalos, ou os Cavaleiros de Azeroth, ou ainda, os Cavaleiros de Stormwind. Eles eram os melhores cavaleiros e guerreiros que o Reino de Stormwind tinha a oferecer. Seus maiores líderes e últimos membros morreram em Blackrock Mountain, desde suas mortes, ninguém mais levantou a bandeira dessa irmandade. Eles deram tudo para salvar seu mundo e receberam apenas a morte em troca.
Antes de seu fim, no entanto, eles serviam ao reino como os melhores soldados que existiam, as forças militares mais temida dos humanos. Durante a Primeira Guerra, os Orcs descobriram o que é o medo quando os cavalos dos cavaleiros se aproximaram e morreram, lutando contra suas lanças e espadas longas. Foi esse feito que os tornou alvo da ira de Gul’dan.
Não se sabe muito sobre os membros da Irmandade. Anduin Lothar é o único e último soldado do grupo de que se tem conhecimento. Fora isso, o que se sabe sobre a irmandade é:
Eles já moraram em Karazhan em algum momento. O estábulo desse castelo era usado por eles, e por todo o prédio é possível ver decorações exaltando cavalos.
Garona Halforcen atribuiu à eles a derrota dos orcs na Primeira Guerra.
Antes de Lothar existiram 19 Cavaleiros, isso leva a crer que o grupo foi criado já em Stormwind ou imediatamente antes da partida dos Humanos para a região onde foi construída Stormwind.
Também não se sabe qual eram as tarefas do grupo antes da Primeira Guerra, como estavam provavelmente em Karazhan, muitos acreditam que eles protegiam a cidade de trolls de Stranglethorn Vale, mas não há nada que comprove isso.
A partir da Primeira Guerra, fica fácil achar os rastros das atividades da Irmandade. Basicamente, toda vez que as forças de Stormwind conseguiram oprimir a Horda, pode ter certeza de que os cavaleiros estavam lá. Eles repeliram a Horda pelo pântano pelo qual começaram a invasão, mantendo eles encurralados em Black Morass. Quando Lothar foi capturado tentando recuperar o Tomo da Divindade, foram os membros da Irmandade que encontraram e resgataram seus líderes e provaram sua devoção à ele.
Quando a traição de Medivh foi revelada ao mundo por seu aprendiz Khadgar, foi a Irmandade, junto de Lothar, que organizou para manter as coisas no caminho certo. Quando Blackhand foi deposto após a quase morte de Gul’dan na tentativa de ler a mente de Medivh, foi a Irmandade que teve que lidar com Orgrim Doomhammer e sua horda revitalizada. E foi a irmandade que conseguiu manter eles fora de Stormwind, mesmo com Doomhammer mandando todo orc adulto que encontrava pelo portal.
No final, não foi a persistência de Doomhammer ou o poder do exército da Horda que derrotaram os Cavaleiros de Azeroth. Não, foi o Shadow Council e os planos que foram tomados antes mesmo de Doomhammer assumir o manto de Warchief. O assassinato de Llane Wrynn por Garona foi todo orquestrado pelo Shadow Council, liderado por Gul’dan e Cho’gall.
Os Cavaleiros, já tendo perdido vários de seus maiores membros na defesa de Stormwind, estava agora em seu momento mais sombrio. Lothar precisava encontrar um meio de evacuar a cidade e proteger o bebê Varian Wrynn antes dos Orcs matarem todos eles. Foi a Irmandade que ganhou tempo para ele naquele momento, que já havia descoberto o vasto número de Hordas e sabia que eles nunca poderiam derrotar tal número. Todos os cavaleiros da irmandade que cavalgaram para impedir os orcs naquele dia, sabiam que estavam cavalgando em direção à morte, mas eles o fizeram, honrando o nome do Rei Llane, e cada um deles vendeu a própria vida, mas vendeu caro levando muitos orcs consigo e conseguindo o tempo necessário que Lothar precisava. Este poderia ser o fim dos Cavaleiros, senão fosse Gul’dan.
O warlock, que era o verdadeiro poder por trás de Blackhand, acordou de seu coma após descobrir a localização da Tumba de Sargeras da mente de Medivh, para descobrir que não estava mais no comando da Horda. Doomhammer não estava pretendendo obedecer à ele, mas Doomhammer percebeu que não conseguiria derrotar a superioridade em tecnologia, mágica e guerreiros montados, que os humanos tinham, e aceitou a promessa de Gul’dan de um exército montado tão forte quanto à Irmandade e que ainda usaria mágica. Esses guerreiros não eram ninguém menos que os próprios Cavaleiros de Azeroth.
Matando seus próprios servos, Gul’dan usou suas almas para encorpar o corpo dos cavaleiros mortos como undeads. Todo cavaleiro da morte levantado por Gul’dan, que lutou na Segunda Guerra e escapou para Draenor, era feito do corpo de um Cavaleiro de Azeroth com a alma de um orc feiticeiro morto, como Teron Gorefiend. Com isso Gul’dan teve sua vingança em cima dos Humanos, que matando Medivh, quase matou ele.
A morte de Lothar no topo da Blackrock Mountain deu um fim à Irmandade. Eles existem hoje através de seu legado, através da sobrevivência de Stormwind, através daqueles poucos cavaleiros da morte da primeira geração que ainda existem até hoje, como possivelmente Attumen em Karazhan, e através da espada longa de um de seus cavaleiros, a Ashkandi!