Quem foi Turalyon?

O Alto General Turalyon ficou famoso pelos seus feitos na Segunda Guerra.
Turalyon foi um dos primeiros 5 paladinos dos Cavaleiros do Punho de Prata. Durante a Segunda Guerra, foi escolhido pelo Supremo Comandante Aliado Anduin Lothar, e assumiu o posto de Tenente, segundo no comando de Lothar. Quando Lorde Lothar caiu em combate, foi Turalyon a empunhar sua espada e liderar as tropas para a vitória. Durante sua jornada, o jovem Turalyon conheceu pessoas que seriam muito importantes para a sua vida. Entre eles estavam Khadgar, o jovem aprendiz de Medivh, que apesar de sua aparência mais velha, possuía a mesma idade do paladino, e a bela e audaz Alleria Correventos [Windrunner], a líder da divisão de Patrulheiros [Rangers] elfos enviados pelo Conselho de Lua Prata [Silvermoon].
Turalyon foi responsável pela vitória da Aliança no sul, fazendo com que os Orcs batessem em retirada pelo portal de onde vieram e capturando o Chefe Guerreiro Martelo da Perdição [Doomhammer]. Quando a Guerra acabou, Turalyon liderou uma expedição à Draenor com sua amada Alleria. Apesar de terem vencido inúmeras batalhas, eles não conseguiram impedir Ner’zhul de abrir os portais que despedaçaram o planeta todo. Apesar de ter sido reportado que Alleria e Turalyon estavam em Fortaleza da Honra [Honor Hold], com Khadgar, Danath Matatroll [Trollbane] e Kuldran Martelo Feroz [Wildhammer], hoje é apenas possível encontrar o filho de Turalyon e Alleria vagando por Fortaleza da Honra [Honor Hold]. Arathor – nome dado em homenagem à linhagem de Lothar – é um meio elfo (o modelo dele é de um Elfo Superior, com os olhos azuis) que traja as vestes do tier 2 de paladino – o set do Julgamento.
Turalyon originalmente treinou para ser sacerdote, mas tinha habilidades dignas de qualquer cavaleiro. Quando jovem, foi um dos cinco escolhidos do Arcebispo Alonsus Faol para iniciar a Ordem do Punho de Prata [Order of the Silver Hand], junto com alguns nomes que vocês já devem conhecer: Uther, o Arauto da Luz [The Lightbringer], Saidan Dathrohan, Tirion Fordring e Gavinrad the Dire.
Quando Lothar chegou às terras de Lordaeron procurando assistência contra a Horda, Khadgar e Lothar escolheram Turalyon dentre os Cavaleiros do Punho de Prata para ser o segundo no comando de Lothar. Khadgar apontou que dentre os cinco, Turalyon era o que tinha menos fé, mas era o mais esperto, sua mente era ágil, e seu treinamento no sacerdócio e sua fidelidade à Igreja eram apenas bônus em sua formação. Lothar havia gostado imediatamente do jovem Turalyon – com sua personalidade gentil, compreensiva e sua inocência que o permitiam ver as pessoas como realmente são – e as palavras de Khadgar apenas serviram para endossar mais a decisão do Leão de Azeroth.
Já no lado de Turalyon, ele havia ouvidos histórias sobre Lothar e suas já lendárias habilidades, uma vez escolhido, a insegurança do tímido Turalyon só aumentou, ele se questionava se era digno de tal lugar ao lado de Lothar. O jovem paladino lutou ao lado de Lothar nas batalhas de Hillsbrad e Southshore.
Forças de Quel’thalas lideradas por Alleria chegam como reforço para o exército de Lothar, mas o comandante se decepciona com o número de elfos enviados para o auxílio de sua armada. Alleria é direta e diz que o seu rei e os demais elfos preferem que as raças mais jovens se envolvam e resolvam esta guerra, ainda porque a Horda não é ameaça para os elfos, que se encontram longe da região de conflito.
Depois de repelirem as forças da Horda de seu desembarque inicial, as forças da Aliança seguiram os invasores até a passagem por entre as montanhas que levavam à Ninho da Águia [Aerie Peak], lar dos anões Martelo Feroz [Wildhammer] – erauma pista falsa. O objetivo da Horda estava longe de ser o forte dos anões. Enquanto as forças da Aliança perseguiam um grupo da Horda pelas montanhas, o corpo principal do exército da Horda subia pelas florestas de Quel’thalas, em direção à capital dos Elfos Superiores.
“Ele já havia visto mulheres antes, claro, e nada na sua Ordem proibia relacionamentos ou sequer casamento. Mas a patrulheira élfica fazia todas as outras mulheres que ele já havia conhecido parecer vulneráveis e grosseiras ao mesmo tempo. Ela era tão confiante, tão graciosa, e tão adorável que a boca dele ficava seca toda vez que ele a via, e ele se via tremendo e suando como um cavalo depois de uma corrida difícil. E julgando pelo brilho em seus olhos e pelo meio sorriso quando ela falava qualquer coisa com ele, Turalyon suspeitava que ela sabia e gostava daquele desconforto dele.”
– Tides of Darkness, Capítulo 8


Alleria e Turalyon começaram a se aproximar, apesar dela ser uma elfa e ter um pouco de receio dos humanos. O relacionamento mal havia passado de um estado de atração mútua quando chegaram notícias ao exército de Turalyon: A Horda havia chegado às fronteiras de Quel’thalas e estava queimando Eversong Woods. Furiosa com as novidades e sob as ordens de Lothar, Alleria levou o exército de Turalyon, juntamente com Khadgar para o Norte para perseguir e destruir a Horda que encontrassem. As ordens de Lothar eram para interceptar as forças da Horda antes que Quel’thalas sofresse o mesmo destino de Ventobravo. Turalyon liderou suas forças para o norte, só para descobrir que a Horda já havia passado por lá, roubado a Pedra Rúnica de Caer Darrow, e já haviam marchado para Stratholme. Stratholme e região já haviam caído e as florestas do sul de Quel’thalas já estavam queimadas quando as forças aliadas chegaram lá.Felizmente, Turalyon consegue interceptar a Horda antes de que ela chegasse à Lua Prata, mas o custo não é baixo. Alleria liderou as forças da Aliança na defesa da cidade, com a ajuda de sua irmã Sylvanas e de seu companheiro Lor’Themar Theron. Muitas vidas se perderam, tal como uma boa porção da Floresta Eversong. Por um lado, Turalyon se viu confortando Alleria, enquanto por outro lado, os elfos superiores se convenceram depois desse ataque de que eles estavam sim em perigo e deveriam dar total suporte à Aliança.Turalyon retornou à Cidade Capital – hoje vocês conhecem o local por Undercity, a necrópoles que ficava no subsolo da cidade Capital – a tempo de conseguir parar o ataque de Martelo da Perdição. Os soldados da aliança, liderados e inspirados por Anduin Lothar, tiraram forças de dentro de si e afugentaram os Orcs de volta para o Sul. Foi descoberta depois a traição da nação de Alterac – Aiden Perenolde permitiu que a Horda usasse Alterac como um caminho direto à Lordaeron.
A Aliança continuou empurrando a Horda cada vez mais para o sul. E finalmente chegamos ao palco de uma das batalhas mais importantes da Segunda Guerra, a Montanha Rocha Negra [Blackrock Mountain]. Turalyon viu Lothar cair, e finalmente sua raiva explodiu. Desde as atrocidades cometidas em Ventobravo contra os humanos, o incêndio e assassinato dos elfos de Quel’thalas – inclusive da familia de Alleria – os mortos nas batalhas que ele lutou, os cavaleiros da morte de Gul’dan, e uma série de horrores que ele testemunhou e agora a morte de seu mentor – aquele que uniu os povos e os deu foco e esperança em campo de batalha.
Segurando a espada quebrada de Lothar, Turalyon levantou-se e descontou toda sua raiva nos orcs que estavam em seu caminho. Ao contrário do esperado, a morte de Lothar não trouxe fraquza ao espírito humano, muito pelo contrário, todos os soldados da Aliança levantaram seus espíritos e suas armas, e liderados por Turalyon, obtiveram uma vitória memorável. E o paladino, com os ensinamentos de Faol e da Luz, não pôde assassinar um inimigo derrotado. Surpreendendo seus inimigos e aliados, ao invés de executar Orgrim Martelo da Perdição [Doomhammer], ele o capturou e o levou para a Cidade Capital. Orgrim se sentia humilhado, levado aos joelhos por um jovem humano, derrotado.
Tem uma observação sobre a fé de Turalyon nessa batalha, ele não era capaz de usar a Luz como Uther ou Tirion, ele tinha dúvidas. Ele não conseguia ver como a Luz poderia unificar todas as criaturas deste mundo, e amá-las ao mesmo tempo enquanto Orcs cruéis e brutais caminhavam sobre este mundo, destruindo tudo e matando todos em seu caminho. Foi Doomhammer que deu a resposta a Turalyon, foi o Chefe Guerreiro que cessou a dúvida no coração do humano. “Eu conquistei”, ele disse, “E então todos nossos inimigos devem morrer, até que seu mundo pertença a nós!”
Os Orcs não são seres de Azeroth. Eles não são abençoados nem amados pela Luz, a Luz não os uniria, e então Turalyon podia usar a Luz contra estes seres servos dos demônios sem dó. Sendo segundo no comando de Lothar, ninguém questionou sua autoridade quando ele liderou as tropas, e vendo sua Fé surgir com mais fervor que nunca, Uther observou-o, feliz. Foi Turalyon aquele que deu o título de “the Lightbringer” – traduzido como Arauto da Luz – para Uther.
“Mas para a surpresa de Turalyon, Uther anuiu.
-De fato. – Ele concordou – Você é nosso comandante, e nós o seguiremos, como seguimos a Lothar.
E então ele se aproximou e pousou uma mão amiga sobre o ombro de Turalyon.
– E feliz estava eu ao ver sua fé finalmente emergir, meu irmão. – O elogio parecia genuíno, e Turalyon sorriu, feliz de ter a aprovação do paladino mais velho.
– E eu lhe agradeço, Uther o Arauto da Luz. – Turalyon respondeu, enquanto ele via os olhos do paladino mais velho se arregalarem pelo novo título. – E assim você deverá ser conhecido daqui em diante, em honra da Luz Sagrada que você trouxe à nós neste dia.
Uther fez uma reverência, claramente satisfeito, e depois ele virou-se sem mais nenhuma palavra, voltando para os demais cavaleiros do Punho de Prata, sem dúvida para passar as ordens de marcha.”
– Tides of Darkness, Capítulo 22
Poucos anos depois da batalha de Rocha Negra [Blackrock], o Rei Terenas Menethil II selecionou alguns guerreiros para enviar à Draenor como uma expedição. Essa compania mais tarde se tornaria o grupo “Filhos de Lothar” [Sons of Lothar]. Eles atravessariam o Portal Negro, que fora reformado. Turalyon não só estava entre os escolhidos, como ele lideraria o grupo. Foi descoberto que um Orc Xamã usaria vários artefatos para abrir portais pelo mundo.
Alleria havia se afastado não só de Turalyon, mas de todos desde o incidente de Quel’thalas. Ela buscava uma vingança cega contra todos os orcs. Quando Alleria e seus rangers foram convocados à Draenor com a Expedição da Aliança, a elfa ainda procurava vingança pelo que houve em Quel’thalas. Antes de partir, Alleria derreteu o colar que seu pais haviam lhe deixado em 3 partes: cada parte com uma pedra. Ela ficou com a esmeralda e mandou que sua tenente Verana entregasse o colar com o rubi à Vereesa e o com a safira à Sylvanas.
Em Draenor, Alleria finalmente percebeu que a Expedição era mais do que sua busca por vingança quando Turalyon a ordenou que ela ficasse para trás. Ela então percebeu que aquele humano significava muito para ela e ela não poderia deixá-lo. Os dois fizeram as pazes e voltaram com o relacionamento. Eles atacavam a Citadela de Fogo do Inferno [Hellfire], mas já era tarde, Ner’zhul havia conseguido escapar. Enquanto eles estavam ocupados perseguindo o xamã Orc, Asa da Morte estava agindo (para entender melhor: Teron Sanguinávido. Para fechar o portal, a Aliança precisava de um artefato, o Crânio de Gul’dan que estava com o Asa da Morte. Então eles se separaram: Turalyon, Alleria e Khadgar foram atrás do Aspecto louco da Terra enquanto os patrulheiros de Alleria, Danath e os anões de Martelo Feroz perseguiam Ner’zhul.
Turalyon e os demais encontraram com uma tribo de ogros em seu caminho que também estavam atacando Asa da Morte. Depois de uma batalha cansativa contra a Revoada Negra, eles conseguiram o Crânio que precisavam a tempo de se juntar à Danath enquanto ele fazia cerco em Templo Negro. Por outro lado as forças da Aliança não tinham conseguido impedir Ner’zhul de abrir e escapar pelos seus portais, e a energia desses portais começou a destruir o planeta. Eles não podiam arriscar em destruir Azeroth no processo de fechamento do portal, então Khadgar começou a destruir o portal pelo lado de Draenor.
O planeta começou a se despedaçar em volta deles. Eles estavam no mundo de Draenor e conseguiram voltar à Fortaleza da Honra [Honor Hold] que permanecia em pé apesar dos eventos cataclísmicos que aconteceram no planeta agora conhecido como Terralém. Uma estátua foi construída para os heróis em Ventobravo.
Quando o portal finalmente foi reaberto, Danath, Kuldran e Khadgar foram reencontrados, mas Alleria e Turalyon não estavam em lugar algum. E Arator, seu filho, com Danath em Fortaleza da Honra [Honor Hold].
General Turalyon
Antigo Tenente de Lorde Anduin Lothar, Cavaleiro do Punho de Prata. Alto Genetal da Expedição da Aliança que marchou para o mundo de origem de Draenor. Presumido morto.
Esarus thar no’Darador’ – Por Sangue e Honra Nós Servimos.
Você era a mão direita da Justiça e da Virtude, velho amigo. Seu nome será honrado em nossos corredores sempre.
– Lorde Uther, o Arauto da Luz – Cavaleiro do Punho de Prata

Considerações Finais

Hoje Turalyon se encontra desaparecido tal como sua esposa, Alleria. O filho do casal, Arathor tem eventuais sonhos com seus pais – ele fala do pai enquanto anda por Fortaleza da Honra [Honor Hold]. Muitos de vocês provavelmente já viram a tooltip que diz “Turalyon e Alleria não são vistos há anos.” Muitos fãs torcem para que isso seja um presságio de que um dos casais mais amados de Warcraft voltem à ativa. Até lá, só ficamos na esperança.

Mil anos de guerra – Parte um: Duas luzes brilhantes


Mil anos de guerra – Parte dois: A estrela esmeralda


Mil anos de guerra – Parte três: Sombra e Luz