Logo de cara, o Druida é uma das classes que mais se destacam no game por ser a única com quatro especializações disponíveis ao invés de três. Este fato sozinho já diz muito sobre o que é ser um Druida: a mais adaptável de todas as opções. Tão vasto quanto a própria natureza que o nutre espiritualmente.

Desta conexão os Druidas extraem as energias climáticas e vitais que alimentam o mundo, e as convertem tanto em armas estrondosas quanto em ondas curativas. Porém o uso que mais chama atenção é, sem dúvidas, o poder de transformar-se em feras diferentes para cada situação.

O Caçador se acha o Zé Bacana por ter um tigre? Ha. O Druida É o tigre.

Um detalhe muito legal desta classe é que suas formas animalescas mudam de acordo com a raça e cor de pele do personagem. Enquanto a “forma de urso” de um Tauren possui seus característicos chifres, um Troll Zalandari sequer se tranforma em um urso de verdade, mas sim em uma tartaruga. A “forma de gato” dos Elfos Noturnos se parece com uma pantera selvagem, enquanto os susperticiosos humanos Kul Tiranos se tranformam em felinos feitos de raízes de plantas e ossos.

Coisinhas pequenas como estas acabam dando uma identidade muito grande à classe e seus jogadores, então pense bem ao escolher a raça de seu Druidinha.

Tabela Druida Warcraft 10-06
Tabela Druida Warcraft 10-06

Mil e Uma Utilidades

Quando seu grupo de aventureiros precisar de um herói resistente tomando a linha de frente, o Druida pode alterar seu próprio corpo no de um grande urso. Seu tamanho e bafo de açogue em greve força os inimigos a focarem seus ataques nele, enquantos suas garradas conseguem atingir todos os infelizes que estiverem em sua frente de uma vez só.

Mas claro, você não é um urso qualquer, os poderes druídicos continuam presentes e aumentando ainda mais sua eficácia como um tank. Espinheiras ao redor do corpo causam dano a quem tentar atacá-lo de perto, e a Luz Lunar o ajuda a manter pressão constante nos inimigos. Mesmo em situações em que tankar não é a sua função no grupo, o bonus de vida e defesa que o Druida recebe nesta transformação são tão grandes que você pode considerá-lo um “botão de pânico”, para se manter vivo enquanto espera por ajuda.

Caso o seu negócio seja dar suporte ao time, a Restauração é o caminho. O diferencial deste curandeiro é que a maior parte de seus feitiços curativos são periódicos, fazendo efeito a cada segundo. Claro que ele também possui magias imediatas, mas este é exatamente o desafio: administrar pequenas curas gerais e economizar as “curonas” para a hora do desespero.

E para os jogadores que só querem tocar o caos, existem duas rotas, uma focada em habilidade de longa distância e outra que prefere chegar pertinho e despercebido.

A primeira tem melhor desempenho sobre a forma de um luniscante – uma espécie de pinguim peludo profundamente conectado com as forças da natureza – e sua especiliazição é chamada de Equilíbrio. Boa parte de seu arsenal consiste em canalizar a energia da Lua para queimar o inimigo, mas seu controle sobre as plantas também é útil em combate, prejudicando a movimentação dos seus alvos.

Já a forma Feral se trata de um felino cheio de sede de sangue… Literalmente. O grosso de seu dano se dá ao atingir o inimigo de forma que ele comece a sangrar, sofrendo hits periodicos, enquanto suas outras mordidas, garradas e magias catalizam o processo até que seu alvo seja aniquilado. Ele é melhor quando está focando em um só oponente, mas correr por aí e deixar um grupo inteiro de inimigos sangrando pode ajudar bastante o seu time a lidar com a ameaça.

World of Warcraft - Ulfar Screenshot
World of Warcraft - Ulfar Screenshot

Um Druida Exemplar: Ulfar

Há um par de milhares de anos, alguns meio-gigantes de Nortúndria resolveram navegar pelos mares ao Sul e acabaram fazendo de Kul Tiras a sua casa – Ulfar era um deles. Um certo tempo depois de já terem se estabelecido, alguns humanos resolveram colonizar aquelas terras também, gerando uma guerra bem desnecessária uma vez que havia espaço e recurso o suficiente para ambos os povos coexistirem.

Ulfar entendeu isso e optou por auxiliar o lado menos hostíl, no caso, os humanos. A guerra terminou, os meio-gigantes perderam, e desde então o hobby de Ulfar é ensinar os Humanos Kul Tirenos os caminhos do druidismo.

Mas é óbvio: os meio-gigantes não foram todos embora de verdade. Eles permaneceram escondidos nos cantos mais escuros da ilha, esperando o momento certo para retornarem e se vingarem tanto dos Humanos quanto daqueles que eles chamam de traídores.

Na hora do vamos ver, Ulfar se levanta mais uma vez contra seu próprio povo e auxilia o jogador a lidar com a ameaça.